EUROPA – ALEMANHA – BERLIM

O tempo realmente passa muiiiiito rápido. Está fazendo 1 ano que viajamos todos para alguns lugares da Europa. Foram 27 dias juntos, 27 dias conhecendo ou revendo muita coisa, 27 dias MARAVILHOSOS, 27 dias com minha família dia e noite.

Gente viajar é bom demais, mas viajar com a família é FANTÁSTICO, não tem palavras para dizer quanto é fascinante, encantador, esplêndido!!!

O gostoso é que contar para vocês me fará reviver tudo. Lembrar o que foi bom faz os olhos brilharem e o coração sorrir.

Viajamos na época da Semana Santa, para aproveitar uma semana que um de meus filhos não tinha aula e ficaria menos prejudicado na escola. Aproveitaríamos também para conhecer e participar desta semana que é muito religiosa na Itália.

Vou contar por partes, porque tem muitos detalhes e muita coisa.

Comecei a programar a viagem em agosto de 2014, e viajamos dia 26 de março de 2015, retornando dia 21 de abril.

Primeiro eu fiz um esboço do roteiro do que queríamos conhecer, fiz mais ou menos quantos dias deveríamos ficar em cada lugar para dar tempo de ver o essencial sem o corre corre de arruma e desarruma malas.

Hora de ver a passagem, para poder terminar o roteiro e reservar os hotéis. Como algumas foram compradas com milhagem, precisaríamos primeiro acertá-las, ver o que daria certo no período que queríamos e onde ficaria melhor começar o roteiro. Conseguida a compra, é a hora de começar a sonhar…

Nossa viagem começou assim, então:

26/03 – quinta-feira – saímos as 22h10 de São Paulo, chegando às 14h em Frankfurt. Às 18h22 pegamos o trem para Berlim chegando às 23h. A princípio nosso roteiro contemplava visita a Frankfurt. Porém decidimos que deveríamos ficar mais tempo em outras cidades e deixamos esta para outra oportunidade. Como já havíamos comprado a passagem a solução foi ir de trem, porque de avião iria sair muito mais caro e estávamos em família , tudo é multiplicado por 5, ahhahahahahah

Chegando na estação de trem de Berlim, fomos de carro até o hotel. O carro havia sido contratado, pela internet, com a empresa BLACKLANE SERVICE ( instagram @blacklane), para nos buscar na estação de trem-hotel e, depois, nos levar do hotel ao aeroporto no dia de ir embora.

Foi perfeito, carro e motorista excelente, tudo no horário, super profissionais, muito prático e eficiente. No nosso caso precisamos de uma van para caber nós 5 e as malas.

Ficamos em um hotel que escolhi através do booking. Este foi o de melhor custo benefício e localização. Lembrando sempre de verificar o valor no site do próprio hotel, para fazer a reserva onde ficar mais barato 

 MEININGER HOTEL BERLIN MITTE , Oranienburger Strabe, 67/68 Mitte , 10117

Não é um hotel de luxo, mas é limpo e bem localizado.

Minha sobrinha Gabriela que esteve em Berlim me passou várias dicas boas, mas a melhor foi: Primeiro vão conhecer o prédio Reichstag

clique aqui para saber mais Reichstag

aqui também wikipedia Reichstag

Você deve fazer a reserva para visitá-lo pela internet, eu fiz aqui no Brasil e fui com tudo organizado.

Reserve aqui o Reichstag

Dia 28, sábado, 8h30 da manhã estávamos lá conforme agendado para conhecer.

Lá você pega na entrada um fone de ouvido (que tem em várias línguas e em português também) para te ajudar, orientar e passar todas as informações da história de Berlim.

Saindo de lá fomos ao belo e monumental Portão de Brandemburgo (hoje é provavelmente o cartão-postal mais famoso de Berlim). Era um dos portões que dava acesso a cidade há séculos atrás quando ela ainda era pequena e circundada por um muro, numa espécie de fortaleza.

Também a pouquinhos metros do Portão de Brandemburgo encontra-se o Memorial aos Judeus Mortos da Europa ou simplesmente Memorial do Holocausto.

Este memorial foi desenhado pelo arquiteto Peter Eisenman e inaugurado em 2005. O memorial consiste de 2.711 blocos de concreto cinza escuro e  de alturas variadas, distribuídos em fileiras paralelas. Também faz parte do memorial uma sala subterrânea chamada de “Local da Informação” onde há uma exposição que documenta a perseguição e o extermínio dos judeus.

Saindo de lá, fomos caminhar pela  Avenida Unter den Linden, uma das avenida mais famosas de Berlim. Ao longo dela, que se estende desde a Pariser Platz (onde está o Portão de Brandemburgo) até a ponte Schlossbrücke,  encontram-se diversas atrações e pontos interessantes, como por exemplo a Ópera de Berlim, a Universidade Humboldt, os prédios Kronprinzenpalais e Prinzessinnenpalais (Palácio do Príncipe Herdeiro e Palácio da Princesa, respectivamente), e tantos outros.

Paramos para um lanche e seguimos para a Ilha dos Museus, que fica após a ponte Schlossbrücke. Logo de cara você poderá ver a magnífica Catedral de Berlim ( um pouco mal cuidada, mas nem por isto deixa de ser linda), em frente a praça Lustgarten.

Também de frente para a praça encontra-se o primeiro dos cinco museus da Ilha dos Museus, o Museu Antigo. Fazem parte ainda desta lista de museus mundialmente renomados:  o Museu Novo, que abriga o busto da rainha egípcia Nefertiti; o Museu Pergamon, que abriga peças monumentais e é o museu mais visitado de Berlim; Museu DDR (Deutsche Demokratische Republik), mostra o estilo de vida comunista na Alemanha Oriental, a Galeria Nacional Antiga, que exibe principalmente pinturas do Impressionismo, Romantismo, Neoclassicismo, Biedermeier e início do Modernismo; e o Museu Bode que exibe uma coleção de esculturas, Arte Bizantina, além de uma grande coleção de moedas. Escolhemos para visitar o Pergamon e o DDR (dica da Gabriela também).

Museu DDR para saber mais clique aqui

Mais sobre o Museu Pergamon, clique aqui

Depois fomos a praça Alexanderplatz, tomamos um lanche no Mc Donalds e fomos com a linha de ônibus 100 (ela é quase que um city tour, pois passa pelos principais pontos turísticos de Berlim)  para a Kurfürstendamm ou simplesmente Kudamm ( uma das principais e mais famosas avenidas de Berlim). Um centro comercial com muitas opções de compra, é o endereço de lojas mais populares e também de lojas de luxo. O ônibus passava pela Coluna da Vitória e descemos para conhecer. Pegamos o ônibus novamente e descemos perto da “igreja quebrada” (já falo mais dela abaixo). Andamos pela avenida e  fomos a H&M, porque a gente não resiste a uma comprinha . Depois fomos jantar em um restaurante tipico chamado Alt Berliner Biersalon, que fica na  Kurfürstendamm 225/226, comemos joelho de porco, salsichas e chopps.

ver restaurante aqui

Como continuação da avenida Kudamm, vem a rua Tauentzienstrasse, onde encontra-se a loja de departamentos Kadewe – um templo do consumo, que merece uma visita independente de fazer compras ou não. Entre a avenida Kudamm e a rua Tauentzienstrasse, tem uma praça, a Breitscheidplatz, onde fica a Gedächtniskirche. A Gedächtniskirche, também conhecida como “igreja quebrada”, é uma igreja que foi muito danificada na Segunda Guerra Mundial. Na verdade restou muito pouco da igreja, falta um pedaço da única torre que sobrou, mas estas ruínas foram mantidas justamente para lembrar os horrores da guerra, a destruição que ela causa.

No domingo dia 29 fomos ao Memorial do Muro de Berlim, na Bernauer Strasse. Existe ainda o East Side Gallery que fica ao longo do rio Spree, entre a Ostbahnhof e a ponte Oberbaumbrücke. Este trecho contém pinturas de artistas de diversas partes do mundo que expressam os acontecimentos políticos ligados ao muro. Nos aconselharam que se quiséssemos saber mais sobre a história do Muro de Berlim, como ele era de fato, e precisássemos escolher qual parte dos muros ver, ( que era nosso caso) deveríamos ir ao Memorial.

Não tem como não se emocionar e sentir todo o sofrimento vivido pelos alemães nesta época. Berlim é totalmente marcada e quer mesmo que quem visite sinta o que foi este passado triste, que nunca mais deve ser vivido por ninguém.

Após visitar o muro, subimos até o Mercado de pulgas na Bernauer Strase, 63.

Mais sobre Mercado de Pulgas aqui

Depois pegamos metro e fomos ao Checkpoint Charlie.

O Checkpoint Charlie era um posto militar na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental, na época em que existia o muro e a cidade era dividida. Este posto era usado somente pelas membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros para passar da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. Hoje em dia, é um dos locais com maior aglomeração de turistas. Todo mundo quer tirar uma foto da casinha e da famosa placa informando “You are leaving the American sector”!

Quer saber mais sobre Checkpoint, clique aqui

Como já disse, eles preservam muito sua história, não querem que fique esquecida, querem que todas as gerações saibam e sintam o grande sofrimento que viveram e que isto nunca mais torne realidade de nenhum povo.

Almoçamos em um restaurante típico espanhol ali perto, o Barceloneta, muito gostoso, com uma sangria deliciosa e atendimento eficiente e gentil, com garçons jovens.

Veja aqui o restaurante

Após comer voltamos ao hotel para descansar, porque a maratona foi boa, mas dia seguinte precisávamos sair cedo da cama, iríamos para a Itália, onde começaríamos por Milão.

Mas a Itália fica para o próximo post.

Espero que tenham gostado, escrevam o que estão achando e aguardem a continuação da nossa viagem.

Beijinhos