ROMA CONTINUA COM VATICANO

Na sexta dia 10, era meu aniversário e saímos cedo para ir ao Vaticano. Nada como ser abençoada no dia do aniversário na Basílica de São Pedro , e ainda fazer uma boa caminhada margeando o rio Tibre, em um dia tão ensolarado. 

Eu havia agendado pela internet a nossa visita ao Vaticano.

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Se você quer visitar os Museus por conta própria, sem nenhum guia, basta clicar em “Admission Tickets”. Na página seguinte, clique em “Vatican Museums and Sistine Chapel”. Depois, siga as instruções do site. Foi como fizemos.

Duas dicas: a primeira é marcar o primeiro horário para visitar o Vaticano e a segunda é ir primeiro a Capela Sistina.

Quando entrar vá andando rápido pelos corredores em direção a Capela ( eles entregam um mapa). Chegando cedo ela não fica tão cheia e você consegue sentar nos bancos e apreciá-la, porque ela é muito, muito linda, mas não se desespere, você irá querer voltar outras vezes e cada uma delas mais detalhes você observará.

Quanto tempo deixar para conhecer o Vaticano, você deve estar se perguntando? Pois bem, há muito que se ver, mas acho muito cansativo, sou da opinião que depois de 3 horas não se aproveita mais nada, então deixamos 3 horas, para depois ir ver a Basílica de São Pedro.

Lá você quase não consegue tirar muitas fotos, porque quer aproveitar o máximo. Na Capela foto Não Pode!

Mas nas salas de Rafael pode, e você não deve deixar de ir vê-las, a que mais gosto é esta:

Demos prioridade a Capela Sistina e as Salas de Rafael, depois fomos andando e conhecendo, porque tudo é muito bonito.

O Pátio da Pinha também é muito lindo, o nome se refere a uma pinha de bronze, gigante, situada no semicírculo de um dos prédios dos Museus. Ela pertencia a uma fonte das termas privadas de Agripa, um nobre da Roma Antiga.

Apesar de ter dado nome ao pátio, não é esta a peça que mais chama a atenção. Bem no centro, há uma esfera dourada, criada pelo artista italiano Arnaldo Pomodoro chamada Sfera con Sfera. Existem outras versões da mesma em vários lugares do mundo, mas a do Vaticano é a mais famosa.

Eu não entendi muito bem o significado dela. Dizem que o artista quis representar o cristianismo.

Neste pátio há um pequeno restaurante, para quem quiser repor as energias.

Saindo do Vaticano fomos para a fila da Basílica São Pedro.

Preste atenção: Não é permitido entrar no Vaticano (e em nenhuma igreja da Itália) vestindo short, bermuda ou saia curtas, decotes e nem blusas que deixam os ombros de fora. Quem chegar com a roupa inadequada, é imediatamente barrado na porta. E nós presenciamos uma mocinha com o namorado que estava a nossa frente na fila, quando chegou para entrar, não pôde, por que estava de short. Pra mim me parece óbvio não ir à igreja de short, mas não é bem assim. A Itália é muito mais conservadora que o Brasil.

Entrando na Basílica já na primeira capela do lado direito esta a obra de Michelangelo Pietá, talvez uma das mais famosa escultura feita pelo artista. Desde que a estátua foi atacada em 1972, está protegida por um vidro a prova de bala. Tem 174 centímetros por 195 centímetros e é feita em mármore.

Trata-se do maior e mais importante edifício religioso do catolicismo e um dos locais cristãos mais visitados do mundo.

Foi provado que sob o altar da basílica está enterrado São Pedro (de onde provém o nome da basílica) um dos doze apóstolos de Jesus e primeiro Papa, portanto, o primeiro na linha da sucessão papal. Por esta razão, muitos Papas, começando com os primeiros, têm sido enterrados neste local.

Depois de conhecer, de nos benzermos ( em vários pontos há “bacia” com água benta), fomos almoçar e andar mais.

Passamos pela Praça Navona (Piazza Navona), onde se encontra a sede da embaixada do Brasil, desde 1920. Uma das mais célebres praças de Roma. Sua forma assemelha-se à dos antigos estádios da Roma antiga. ( Navone, significa grande navio)

A Navona passou de fato a caracterizar-se como praça nos últimos anos do século XV, quando o mercado da cidade foi transferido do Capitólio para aí. Foi remodelada para um estilo monumental por vontade do papa Inocêncio X,  e é motivo de orgulho da cidade de Roma durante o período barroco.

Sofreu intervenções de Gian Lorenzo Bernini ( a famosa Fontana dei Quattro Fiumi, 1651, ao centro).

A praça dispõe ainda duas outras fontes esculpidas por Giacomo della Porta – a Fontana do Nettuno  (1574), na área norte da praça, e a Fontana del Moro (1576), na área sul.

De lá caminhamos até o Panteão  (Pantheon).

Sua planta é circular com um pórtico de grandes colunas coríntias de granito (oito na primeira fila e dois grupos de quatro na segunda) suportando um frontão.

É uma das mais bem preservadas estruturas romanas antigas e permaneceu em uso por toda a sua história. Localizado na Piazza della Rotonda, o Panteão tem sido utilizado como uma igreja, dedicada à “Santa Maria e os Mártires” chamada oficialmente de Santa Maria dei Martiri  e informalmente de Santa Maria Rotonda desde o século VII . É uma basílica menor da Igreja Católica e foi uma diaconia até 1929 .

Passeamos mais pelas ruas de Roma antiga e finalizamos jantando no restaurante Vineria Il Chianti . Nós já havíamos jantado neste lugar uma outra vez que estivemos em Roma , como gostamos voltamos. Fica pertinho da Fontana di Trevi.

Depois de volta para o hotel , porque na manhã seguinte iríamos para Via Apia, que fica para o próximo post.

E ai, estão gostando? Querem saber mais? Perguntem, gostamos de saber sua opiniões, elas nos ajudam.

Beijinhos