Viagens

ROMA

3 de junho de 2016
DCIM100GOPRO

Chegamos à tardinha do dia 8, e fomos ao hotel nos instalar e devolver o carro, porque Roma não precisa. Se você quer conhecer caminhe, caminhe muito, cada passo você se surpreende com um passado histórico.

Nosso hotel desta vez foi um bed breakfast PAOLA  A TRASTEVERE, Viale Trastevere, 75, Trastevere, 00153. Reservei pelo booking, ele tinha um valor legal e ótimos comentários, adoramos. Veja ele AQUI.

A Paola, o Giancarlo e a Costanza, não sabem o que fazem para nos orientar e nos atender, você se sentirá em casa. No nosso último dia nos deixaram um mimo em nossa cama, um porta retrato provençal para colocarmos uma foto da viagem. Gentileza é algo que nos agrada muito!!!!

E ainda como precisávamos tomar o café mais cedo, por causa do nosso voo à Paris, ela nos deixou tudo pronto e para nos servirmos à vontade na cozinha, muito bom mesmo!!!

Bem charmosinho nosso quarto né?

Fica no charmoso bairro do Trastevere, que não é central, mas é o bairro ao meu ver mais charmoso de Roma.

Dia 9, na quinta-feira, acordamos cedo, tomamos café e fomos caminhar para ver os pontos principais de Roma. Começando vendo a  BOCCA DA VERITÁ, que está situada na parede do pórtico da entrada da igreja Santa Maria in Cosmedin, segundo a tradição medieval a boca se fechava prendendo a mão dos mentirosos, que constituiria em um bom método para testar a fidelidade dos casais.

No caminho, ao atravessar a Ponte Paladino, a esquerda esta a PONTE ROTTO como é chamado este arco sobre o Tibre, hoje em ruínas quer dizer ponte quebrada, construída no século 2 AC, seu nome original era Ponts Aemilius.

Em direção ao Coliseu passamos ao lado do CIRCO MASSIMO. O Circo Massimo foi uma arena antiga e local de entretenimento na antiga Roma. Situada no vale entre a Colina Palatina e a Colina Aventina, este local foi inicialmente utilizado para jogos e entretenimento pelos reis etruscos de Roma.

Circo Massimo

Dando a volta no circo Massimo, chegamos ao COLISEO– O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano ou Flávio, é um anfiteatro construído no período da Roma Antiga. Deve seu nome à expressão latina Colosseum, devido à estátua colossal do imperador romano Nero, que ficava perto da edificação.

Antes passamos pelo Arco de Constantino que fica entre o Coliseu e o Foro.

O Arco de Constantino é um arco triunfal em Roma, a curta distância para oeste do Coliseu. Foi exigido para comemorar a vitória de Constantino na Batalha da Ponte Mílvio, 312 d.C.

Sobre o Coliseu, há informações que foi utilizado até o século VI, depois da queda de Roma – 476.  O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

Originalmente capaz de abrigar perto de 50 000 pessoas , e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Foro Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.

Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura.

Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das  “Sete maravilhas do mundo moderno”.

Coliseu acima e embaixo Foro Romano

O Foro Romano, centro da cidade durante o Império, reunia os edifícios nos quais funcionavam os principais órgãos burocráticos, como os tribunais, além de estabelecimentos comerciais, templos religiosos e redutos boêmios.

O que sobrou desses prédios ainda está lá, o que significa um farto cardápio de história e arquitetura a ser degustado ao ar livre, ao pé do Monte Palatino. Entre as principais ruínas se encontram o Arco de Tito, do ano 81 d.C., o Templo de Saturno, do século 5 a.C., e a Basílica Giulia, cujas origens remontam ao ano 54 a.C.

De lá fomos almoçar em um restaurante no caminho, e por acaso escolhemos o Caffè dello Studente, na vi delle Terme di Tito, 95, que só estou me lembrando o nome porque guardei o cartão e anotei: ALMOÇO RUIM!!! Então se por acaso passarem por lá NÃO parem haahhahahahahaha e fomos á igreja de San Pietro in Vincoli.

A sua construção teve início em 431, e foi dedicada a São Pedro e São Paulo, ao ser consagrada pelo Papa Sisto III cujo pontificado durou de 432 a 440. A igreja deve sua fama principalmente ao túmulo de Júlio II construído por Michelangelo, à direita de quem entra, na ala lateral. Tem o famoso MOISES ( terminado em 1515).

A igreja abriga uma relíquia católica: as correntes que supostamente prendiam São Pedro na prisão.

Frente da igreja de San Pietro in Vincoli

Continuamos a caminhada passando pelas escadarias na frente que sai na via Cavour e seguimos para igreja de Santa Maria Maggiore.

Para mim uma das mais lindas igrejas da Itália. Santa Maria Maggiore ou Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro  basílicas maiores, uma das sete igrejas de perigrinação e a maior igreja mariana de Roma, motivo pelo qual ela recebeu  a qualificação  de “Maior” . Foi a primeira igreja do Ocidente dedicada ao culto de Maria.

Sob o altar-mor da basílica está a “Cripta da Natividade” ou “Cripta de Belém”, que abriga um relicário de cristal projetado por Giuseppe Valadier construído para proteger a madeira da manjedoura onde nasceu Jesus. É ali também que está sepultado São Jerônimo, o doutor da Igreja do século IV que traduziu a Bíblia para o latim.

Frente da Basílica Santa Maria Maggiore

Vista do altar-mor e a entrada para a cripta.

Saindo fomos a Piazza Venezzia onde está localizada a primeira construção renascentista erguida na Itália, o palácio Veneza. O local que deu nome à praça e que um dia foi residência papal abriga hoje um interessante museu.

Entre a praça Veneza e o monte Capitólio, que fica logo à frente, o visitante encontra o imponente Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II. Conhecido também como Vittoriano, o monumento foi desenhado por Giuseppe Sacconi em 1885, inaugurado em 1911 e concluído somente em 1935. O objetivo era homenagear o rei da Itália unificada.

Monumento a Vittorio Emanuele, conhecido por alguns como “bolo de noiva”, por razões óbvias ahahahahhaha, muitos italianos não gostam porque ele foi construído escondendo o Foro Romano.

De lá saímos para ver a tão famosa FONTANA DE TREVI,  é a maior e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada na rione Trevi, em Roma. Construída em 1732 e inaugurada em 1762.

Ela é linda, pena que estava em reforma…

Saindo paramos em um café para beber e comer algo, afinal para um dia já vimos muiiiiiita coisa…

Já “abastecidos” fomos a PIAZZA DI SPAGNA –  Ponto de encontro diurno e noturno de romanos e turistas, tem uma escadaria monumental em 3 seções, seguida na seção central por outras escadas que sobem nas laterais e levam à igreja de Trinitá dei Monti. A construção da escadaria se deve ao arquiteto Francesco de Sanctis (a construção foi de 1723 a 1726) às custas do embaixador da França, Etienne Gueffier.

A fonte no centro da praça, na forma de um barco (Barccacia), é afetuosamente chamada pelos romanos de La Barcaccia, ou velha banheira.

Já escurecendo…Piazza di Spagna e a fonte na forma de um barco (Barccacia)

Passamos pela VIA CONDOTTI, a rua mais chic da cidade e voltamos ao hotel, mortos de cansados, mas muito contentes por termos conhecido muitas coisas e revivido outras, mas agora em família.

Acho que caminhamos uns 10 km e nem percebemos …

Antes comemos um lanche no Burg King, porque ninguém aguentava mais nada ahahahahahah

Para o próximo post a continuação de Roma…

Beijinhos 

 

 

Você também pode gostar

Nenhum comentário, seja o primeiro a comentar

Faça um comentário